sábado, 17 de maio de 2008

Poema Reflexivo

Olha e vê como a vida viva
deriva aos poucos no eterno abismo
fundo e quieto da morte,
e vê, como tudo, a cada instante
mais que no outro cobiça
o brando repouso.
Mais do seu fim se aproxima
mais compreende a finalidade
da existência, esse ardor,
e mais ama
a água que acalma o fogo.

Lê o meu nome gravado nos astros
Chora comigo, ri também,
Não vá tocar-te o último suspiro da brisa
Não deixa soprar o derradeiro vento
a acariciar tua face, sem antes
ao menos teres vivido
essa pergunta que se responde,
mas nunca temos por respondida:
A vida!

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