terça-feira, 18 de março de 2008

A Distribuição do Amor

Ouve a voz do rouxinol, ousado vivedor
Assim ecoa o amor; rumemos à caçada
Pelos bares de volúpia da treva enluarada
Evocando o divino albergue do claro amor.

Quem canta põe Venus a seu favor
Louvemos os primores da beleza sagrada
São belas as prendas que a vida oferecida
Gratuitamente coloca ao lírico dispor.

Sim! Pomposas curvas de bela cavala
Deslumbrada a mirar a face masculina
Sensualidade em êxtase, musa felina,

A lua cabe no olhar do deslumbramento
A face em oásis de benção resvala
Eclode o paraíso da volúpia num momento.

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