quinta-feira, 20 de março de 2008

A Saga do Coração

O nosso destino está atado à aquilo que amamos
Na presença ou ausência, no infinito, no limite
Do amor à sorte do jogo subordinado
Com êxtases abissais e átrios de segredo
Uns calmamente, outros tropeis de revolta
Por nosso amor seguimos a dor e o riso
De um caminho, e por modo nosso de amar
Ébrios ou isentos, aspergindo um nosso brilho
Atraímos o sonho mais reservado ao círculo do encanto.

Nossa luta não é outra, seres complexos,
Tudo permanece e afaga na velada essência
E somente o coração resta e sua história
E o sentimento transcendental pairando sobre a data
Imutável céu de amor sobre a experiência mundo.

O espírito peregrina ao incerto e em segredo
Oculta que ama o amor, o cálice da majestade,
O exuberante seio da harmonia, o triunfo
Magnificente da paz realizada nos ideais da aurora
Ou da noite, percorrendo perplexos a multiplicidade,
Só o coraçãoo que sabe, só o coracão que é bússola;
Ah! quiméricos becos forjados de momentos
O destino é desposar a pátria da beleza
Amar e morrer no rio da imensidade.

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