O templo vasto sagra a todo instante
Seu nobre Ângelus de safira e diamante
Os homens correm afoitos atráz da miragem
Mal gozam sôfregos a acolhedora estalagem.
Amantes do excelente e devotos da carnagem
Embala-os um cântico voraz, selvagem
A turba ignora o refrão transcendente
E vagamente sonha o verbo eternamente.
O melhor, o nobre, que contém felicidade
Não é buscado senão com libertinagem
E o puro afã boia de um sonho virgem.
O templo espelha a azul imensidade
Mas o mortal só quer na ansiedade
Gozar a festa vil em meio à vadiagem.
quinta-feira, 20 de março de 2008
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Um comentário:
Genial!
Notável poeta! Estou surpresa e creio até que minha irmã, a grande poetisa Alma Welt amaria este jovem poeta super-dotado, cheio de inspiração, cultura e também de erudição.
Parabéns jovem Daniel, bafejado pelas musas!
Lucia
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