segunda-feira, 31 de março de 2008

Eflúvios do Amor

Todo um eflúvio de altas preces canta
Embalsamando o lírio de amor da garganta
Toda aurora noturna em ecos vai raiando
As orgias festivas dos amores constelando.

Doma o destino e perfaz o fado
O amor entre pares de luz festejado
O doce amor meigo, celeste, terno
Que vai bater aos umbrais do eterno.

O misterioso elo que une tantos entes
No vórtice caudaloso das nascentes
Vai em sacros ritos deflorando a esfera

Harmonia de amor erra de era em era
Compõe os buquês da formosa terra
E as lavas de luz das líricas torrentes.

Nenhum comentário: