segunda-feira, 17 de março de 2008

Soneto de Amor e Veraneio

Louvemos da primavera a dádiva infinita
Do amor em flor a contínua renovação
A benção de esplendor na boca do verão
E da paixão a voz que fere e incita.

Louvemos do amor a prece transcendente
A graça tão suave, a poderosa benção
A sutil palpitação; a face sem paixão
É como a morte do sarcasmo repelente.

Louvemos! Que toda prece divinal da carne
Acenda do desejo o íntimo alarme
A par de Venus e seu mais sacro enleio.

Fundemos o gozar celeste desse louco veio
E cantemos loas ao unir do desejo ao charme
No sangue, na alma, no amor, na carne.

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