domingo, 6 de abril de 2008

Clamores do sangue das manhãs

Os estandartes do sol em glória altiva
Reverberam pelas urnas do espaço
Um clamor de ouro, pompa de aço
Voa na tarde esplendorosa e volitiva.

A crista de cristal abre lírica crisálida
Soa suavemente o missal do peregrino
Incerta é a saga, a sanha do destino
Amorosa a esfera da mulher, ardente ou pálida.

Nunca se exaure do mundo a maravilha
Sagra-a alegremente a voz do ermo em festa
Vozes de opala e rubi na lira da orquestra
Tecem a grande prece da manhã tranqüila.

Quer o mundo em ondas loucas de desejo
Pulsa-lhe a artéria, voa-lhe a voz em silvo
Todo um sensual alarde clamoroso e vivo
Ascende na harpa eclética do beijo.

É o momento, arca aberta ao entusiasmo
Que esculpe a prece de flor no seio aceso
E sua luta, que nunca deixa o mortal ileso
Aos anjos mais clementes causa assombro e pasmo.

Vibre agora à tarde em pompa de asa
Cante o jogral o seu lirismo aceso
Esculpe a terra seu paroxismo teso
Sobre a guerra macabra e louca brasa.

Não se extinguirá dos astros a harmonia
Sobre as pontes do acaso em asa seleta
A vida almeja a aurora lúcida e concreta
Sobre a palheta do caos e sua adaga sombria.

Os estandartes do sol em glória altiva
Reverberam pelas urnas do espaço
Um clamor de ouro, pompa de aço
Voa na tarde esplendorosa e volitiva.

A crista de cristal abre lírica crisálida
Soa suavemente o missal do peregrino
Incerta é a saga, a sanha do destino
Amorosa a esfera da mulher, ardente ou pálida.

Nunca se exaure do mundo a maravilha
Sagra-a alegremente a voz do ermo em festa
Vozes de opala e rubi na lira da orquestra
Tecem a grande prece da manhã tranqüila.

Quer o mundo em ondas loucas de desejo
Pulsa-lhe a artéria, voa-lhe a voz em silvo
Todo um sensual alarde clamoroso e vivo
Ascende na harpa eclética do beijo.

É o momento, arca aberta ao entusiasmo
Que esculpe a prece de flor no seio aceso
E sua luta, que nunca deixa o mortal ileso
Aos anjos mais clementes causa assombro e pasmo.

Vibre agora à tarde em pompa de asa
Cante o jogral o seu lirismo aceso
Esculpe a terra seu paroxismo teso
Sobre a guerra macabra e louca brasa.

Não se extinguirá dos astros a harmonia
Sobre as pontes do acaso em asa seleta
A vida almeja a aurora lúcida e concreta
Sobre a palheta do caos e sua adaga sombria.

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