Para consolar o cancro e afogar a dor
Eis que floresce a nobre lei do amor
Ela torna alto o que era degredo
Esculpe uma sonata de veludo no enredo
Nada mais grato à gula do vivido
Nem mesmo o ouro lhe iguala o calor
O seu pudor expõe o céu a medo
Enquanto o reposteiro alberga azul segredo
Consola, balsamo santo, e equilibra
Toda essa esfera de pugilatos que vibra
Quando o ouro submete os homens maus
Acima da luta e sua adaga rubra
O amor amores celestes nos calibra
E doma o destino e o incerto caos.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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