Palmo por palmo luta o vivedor
Mas o ouro das tardes nada lhe custa
Batalha atroz, ave de garra adusta
Necessitado da matéria e do sublime amor
Tenha as constelações líricas a seu favor
O sol que os astros menestréis ofusca
A reviravolta da incerteza lhe é brusca
E o destino nem sempre está a seu dispor
Lute ignorando as claras leis dos anjos
Em estrídulo feroz, em egoísticos arranjos
Sua alma lembra-lhe a origem divina
Alma que cantas na catedral dos arcanjos
Que sobrepuja os temporais, peregrina...
E se eleva sobre acaso e percalços da sina
domingo, 6 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário