A glória sem par do azul ébrio de sol
Cantarola alegre pelas rútilas asas do dia
Exclama em meio ao pranto uma harmonia
Que aos uivos da noite dê guarida e farol.
Amanhece o mundo em seu lírico crisol
Supondo aurora a humanidade; a erradia
Vontade de singrar, ergue a flama vadia
Constelando de delírios a saga do arrebol.
São preces que a dor soturna e seus nuances
Nunca albergarão; idílicos romances
Capazes de converter a mágoa em hosana.
Goza o espaço toda uma unção de hinos
Que sobre a saga transitória dos destinos
Inunda de júbilo as preces de quem ama.
domingo, 6 de abril de 2008
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